A AGERE – Empresa de águas, efluentes e resíduos de Braga, prevê investir, até 2025, cerca de 55 milhões de euros em equipamentos e infra-estruturas para melhorar o serviço prestado à população. “Com a aquisição destes equipamentos damos início a um arrojado plano de investimentos que ascende a cerca de 55 milhões de euros até 2025 e que culminará com a construção da nova ETAR”, adiantou o administrador da empresa municipal
O anúncio foi feito esta sexta-feira por Rui Morais, durante a apresentação dos novos equipamentos de varredura.
O investimento em cinco viaturas eléctricas ascende a 100 mil euros e representa uma aposta na introdução de novos equipamentos que permitem uma intervenção mais eficaz em áreas pedonais da cidade, alargando os circuitos de varredura.
“A crescente dinâmica da cidade exige que a AGERE esteja atenta e que se adapte às novas exigências. Temos a noção que existem locais que necessitam de uma nova estratégia em termos de varredura e, com estes novos equipamentos, vamos conseguir libertar colaboradores das zonas pedonais e deslocá-los para outras zonas”, explicou Rui Morais, abrindo a possibilidade de, no futuro, serem adquiridos mais aparelhos para dar resposta a outras áreas.
O principal objectivo da AGERE é equipar os colaboradores com uma ferramenta mais eficaz, contribuindo para um serviço de limpeza mais moderno e eficiente. Estes equipamentos eléctricos de aspiração vão ao encontro das preocupações ambientais da empresa, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Dos cinco novos equipamentos, três serão colocados no Centro Histórico, um na Praça da Justiça e outro na zona do Parque da Ponte.
Além dos novos aparelhos, Rui Morais salientou a aposta da empresa municipal em renovar os recursos humanos, lembrando que, no ano transacto, foram contratados 33 novos colaboradores.
“Queremos uma nova geração de colaboradores para dar resposta aos níveis de exigência actuais. Esta é uma área de grande intensidade física, por isso, a renovação de recursos humanos é uma aposta da AGERE”.
SETE MILHÕES ESTE ANO; 3,5 MILHÕES EM REDE DE ÁGUA E SANEAMENTO
Ainda este ano, a AGERE vai adquirir pequenos carros eléctricos para ajudar na limpeza das papeleiras na área pedonal. Estes veículos estão equipados com acessórios de lavagem permitindo uma rápida intervenção caso seja necessário uma lavagem do local. Segundo Rui Morais, a AGERE vai proceder à aquisição de mais dois veículos de varredura de média dimensão, para dar outra resposta em zonas de grande afluxo.
“Possuímos uma varredora de grandes dimensões, no entanto, existem locais em que o acesso é mais difícil, pelo que vamos adquirir dois novos veículos mais pequenos, que também fazem a lavagem do chão”.
Esta ano, a AGERE vai investir cerca de sete milhões de euros financiados por candidaturas a fundos europeus.
“Com este financiamento vamos proceder ao fecho da cobertura das redes de água e de saneamento em todo o concelho, o que representa um investimento de 3,5 milhões. Faremos também alguma renovação das condutas da rede de abastecimento para continuarmos a reduzir o valor da água não facturada. Já este ano, avançaremos com a colocação de contentores subterrâneos em algumas áreas da Cidade”, referiu Rui Morais, adiantando que esta medida, implica ainda, a aquisição de camiões de lavagem desses mesmos contentores.
SERVIÇO DE QUALIDADE
Por seu turno, Ricardo Rio, presidente da autarquia, lembrou que a AGERE é uma empresa que presta um serviço público de qualidade.
“Ao longo dos últimos anos a AGERE tem efectuado um investimento médio de 5,5 milhões de euros por ano. Esses investimentos foram, sobretudo, na área da rede de abastecimento de água, com a instalação de novos reservatórios que garantem a nossa autonomia e qualifica a oferta”, lembrou o autarca, explicando que nos próximos anos, a AGERE irá apostar na requalificação de outras áreas.
“Vamos concluir a rede de saneamento com mais de uma centena e meia de intervenções em todo o concelho. Vamos alterar o modelo de gestão de recolha de resíduos no contexto urbano com a colocação de contentores subterrâneos e, finalmente, apostamos na renovação do sistema de varredura”, concluiu Ricardo Rio, explicando que estas alterações visam “ter um serviço mais completo e mais qualificado na resposta aos anseios da população”.