O Novo Banco pediu, em Tribunal, a insolvência da Associação Industrial do Minho por dívidas não pagas. Outros credores fizeram o mesmo. Desconhece-se o montante pedido pelo Novo Banco, mas sabe-se que serão vários milhões.
De acordo com a edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias, a AIMinho, com sede em Braga, respondeu com a entrega no Tribunal de Comércio de Famalicão de um pedido de PER-Plano Especial de Revitalização para poder renegociar taxas de juro e prazos de pagamento de dívidas ao sector financeiro.
O Plano ainda não tem um montante global da dívida, já que serão os credores a ter de vir ao processo, indicar qual o montante que reclamam.
Paralelamente, – acrescentou aquela fonte – a AIMinho vai entregar no Tribunal de Braga uma acção cível contra o Estado português exigindo o pagamento de vários milhões de euros de que se diz credora, por causa de programas de apoio estatal que foram rubricados pelas partes.
“Ninguém consegue cumprir os seus compromissos perante a banca e os credores, e uma associação empresarial em especial, se não lhe pagarem o que lhe devem, neste caso o que estava acordado com o Estado português”, salientou fonte da AIMinho.
Uma outra fonte salientou que o PER suspende qualquer pedido de insolvência entrado em Tribunal, como sucedeu com o do Novo Banco, o principal credor da AIMinho: “ainda não fomos notificados”, disse a mesma fonte, reconhecendo a existência da ação judicial daquela entidade bancária.
A AIMinho é presidida pelo empresário António Marques.