Altino Bessa, presidente da Concelhia de Braga do CDS-PP, exige que o governo assuma a totalidade dos custos das intervenções no nó de Infias e na ligação da variante do Cávado, entre os nós de Frossos de Ferreiros, com posterior ligação à autoestrada. As duas obras estão orçadas em 18 milhões de euros, segundo os estudos.
Referindo ao PressMinho/O Vilaverdense que pelo nó de Infias, uma “via estruturante” e das “mais caóticas do ponto de vista do trânsito” do concelho por onde “passam cerca de 120.000 viaturas” oriundas de vários destinos, Bessa, considera que sendo esta da responsabilidade das Infraestruturas de Portugal, deve “ser o Estado central a assumir o custo da sua requalificação”, orçada em 5 milhões de euros.
O líder concelhio centrista lembra, ainda, que aquela via serve, não só Braga, mas vários municípios da região, como Vila Verde, Amares, Terras de Bouro, Póvoa de Lanhoso e até Ponte de Lima e Arcos de Valdevez, que “são obrigados a utilizá-la para fazerem o acesso à autoestrada”.
Ainda nesta matéria, exige que as Infraestruturas de Portugal avancem com “urgência” com a execução da ligação da variante do Cávado, entre os nós de Frossos e de Ferreiros, com posterior ligação à autoestrada
“Existe um estudo que aponta para um custo aproximado de 13 milhões de euros, e o governo tem de entender que a concretização desta ligação, à semelhança do nó de Infias, serve vários municípios da região”, afirma.
“Com a concretização destas duas intervenções será possível melhorar significativamente a já sentida pressão de trânsito na cidade, melhorando as condições de vida das pessoas que vivem em Braga, dos automobilistas, das empresas e não menos importante, melhorar a qualidade ambiental na cidade”, sublinha.
O também vereador do Ambiente da Câmara de Braga remata, apelando aos deputados de todos os partidos eleitos pelo círculo eleitoral bracarense que levem o problema à Assembleia da República e que “façam aquela que é a sua obrigação, defender o distrito pelo qual foram eleitos, não deixando que os investimentos de vias estruturantes finquem apenas na Área Metropolitana de Lisboa e Porto”.
Fernando Gualtieri (CP 1200)