A Assembleia Municipal de Guimarães aprovou, esta terça-feira à noite, uma moção da CDU que reclama a suspensão do processo de reforma da Direcção-Geral da Cultura e do Património anunciada pelo Ministério da Cultura.
O documento, aprovado por unanimidade, refere que “numa clara desconsideração, a Câmara Municipal de Guimarães e os responsáveis pela gestão de importantes equipamentos como o Castelo de Guimarães e o Paço dos Duques de Bragança, nunca foram consultados neste processo”.
Lembrando que os autarcas dos concelhos envolvidos, como foi também o caso de Braga, “souberam destas decisões pelos órgãos de comunicação social”, a moção acrescenta que “a persistência de ausência de previsão de concretização do investimento na requalificação do Paço dos Duques de Bragança e no Castelo de Guimarães, que a realidade se impõe como urgente e necessário”.
A moção, que defende a gestão centralizada dos monumentos nacionais, segue agora para o primeiro-ministro, ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, presidente da Assembleia da República e grupos parlamentares.