A Associação dos Amigos do Mosteiro de Rendufe reuniu, esta sexta-feira, em Lisboa, com o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, com o propósito de “sensibilizar” o governante para a “grave situação” em que o Mosteiro de Santo André de Rendufe se encontra e para a “necessidade de haver obras urgentes”.
A reunião serviu também para a associação mostrar a sua “perplexidade”» pelo facto de este ano o monumento nacional ter aberto as suas portas, nos meses de Julho e Agosto, somente aos sábados e domingos à tarde, ao contrário do que era normal nos anos anteriores.
Segundo o presidente da associação, José Antunes, o Ministro da Cultura assegurou que decorre neste momento o procedimento legal para que as obras possam arrancar em breve, embora não tenha sido transmitido nenhum prazo para o começo da intervenção que abrangerá outros mosteiros do Entre Douro e Minho.
“A associação manifestou as suas ideias e a sua disponibilidade para cooperar, mas gostávamos de ver as coisas andar com outra celeridade, até com vista a acautelar a riqueza da arte que está na Igreja do Mosteiro e que, como é visível, corre perigos”, frisa.
Sobre a questão da abertura do Mosteiro de Rendufe ao público apenas ao fim-de-semana da parte da tarde, a explicação de Castro Mendes não deixou os responsáveis da associação satisfeitos.
“O que nos foi dito é que essa decisão prende-se com falta de pessoal, mas para nós isso não é de forma alguma satisfatório”, assegura José Antunes.
Ricardo Reis Costa (CP 10478)