O líder do Chega abriu este sábado a II Convenção Nacional do partido populista, em Évora, para estabelecer como objectivos eleitorais ficar em segundo lugar das presidenciais de Janeiro e em terceiro nas legislativas, previsivelmente em 2023.
“Vou lutar com tudo o que tenho para ficar em segundo lugar na primeira volta das eleições presidenciais de Janeiro. Vou dar tudo o que tenho para nas próximas legislativas consigamos remeter o BE para o lugar que deve ter, que é atrás do Chega”, afirmou André Ventura.
Ventura antecipou ainda que o Chega vai ser “a grande surpresa” nas eleições autárquicas de 2021, já depois de ter obrigado Marcelo Rebelo de Sousa a uma segunda volta nas eleições presidenciais.
“Nós queremos a segunda volta das eleições presidenciais em Portugal, ser a terceira força política nas próximas eleições legislativas e ser a grande surpresa das eleições autárquicas que vamos celebrar no próximo ano em Portugal”, elencou.
O presidente reeleito em 5 de Setembro defendeu também as propostas de alteração dos estatutos do partido para “estabilizar” a vida interna, por exemplo o aumento dos mandatos para quatro anos em vez dos actuais três ou a criação da juventude partidária nacional e local, mas não eleita, antes nomeada pela direcção e secções distritais.
“O partido que muitos diziam que nem sequer devia ser legalizado passou para o partido que todos temem, o partido com que todos se querem coligar para formar Governo”, congratulou-se para logo prometer que esta força política “nunca vai vergar nem vender-se ao sistema”.
Segundo Ventura, o Chega não nasceu “fazer fretes a nenhum partido, nem ao PSD nem nenhum outro”.