Aproximar a cidadania e a democracia, resgatando os destinos dos bracarenses dos interesses partidários. É este o propósito do médico Armando Caldas, que encabeça, sob o lema ‘Alternativa por Braga’, uma lista de candidatos à Câmara nas eleições autárquicas de Outubro, integrada no partido Nós Cidadãos.
Pedro Pinheiro Augusto lidera a lista de candidatos à Assembleia Municipal; a ‘Alternativa por Braga’ integra “cidadãos activos e independentes, sem os erros do passado nem a inércia do presente”.
A candidatura ‘Alternativa por Braga’, com o partido ‘Nós, Cidadãos’, pretende aproximar “a cidadania e a democracia, resgatando os destinos dos bracarenses dos interesses partidários, de modo a que todos possamos ajudar a construir uma cidade moderna e inclusiva de que nos possamos orgulhar e que realmente possamos dizer ‘É bom viver em Braga’”.
O programa eleitoral a apresentar contempla, na área da mobilidade, “a criação de alternativas ao automóvel, com benefício para a qualidade de vida e o poder de compra dos cidadãos”.
No que toca à água, saneamento e lixo defende “a remunicipalização da empresa Agere e a implementação de políticas de recolha, tratamento e valorização dos resíduos sem compromissos com interesses privados, beneficiando o ambiente e poder de compra dos bracarenses”.
No domínio da economia, quer “adoptar políticas de maior retenção da despesa pública e privada na economia, com maior rentabilidade das empresas locais, retorno para o município, redução da carga fiscal e aumento do emprego”.
Já nos capítulos do património, da cultura e desporto luta por uma cidade mais rica e mais saudável; no ambiente defende “políticas de adaptação às alterações climáticas e sua implementação no terreno, enquanto na acção Social e na educação, bate-se pelos mais carenciados e aposta no potencial humano do concelho.
“CONSTRUIR UMA CIDADE MODERNA”
“Queremos ajudar a construir uma cidade moderna e inclusiva de que nos possamos orgulhar e que realmente possamos dizer ‘É bom viver em Braga”, afirma, dizendo que há que “romper com conceitos pré-estabelecidos e avançar com uma candidatura alternativa à Câmara é uma atitude que implica um misto de arrojo e de atrevimento, ambicionando mostrar que é possível romper com o fatalismo de entregar o voto aos partidos tradicionais”.
E acrescenta: “é com agrado que vemos o partido ‘Nós Cidadãos’ albergar com transparência este projecto independente, o qual pretende ser sobretudo uma emanação de um movimento de cidadãos, o que aliás também está por trás da formação do referido partido”.
Em sua opinião, “uma candidatura independente a Braga nunca foi tão pertinente. Os partidos tradicionais e seus actores estão condicionados na sua gestão da cidade por interesses pessoais e partidários sobre os quais construíram os seus percursos políticos, abandonando pelo caminho o interesse público, nomeadamente dos bracarenses. Como consequência, tem-se assistido à erosão da competitividade da cidade, uma vez que os seus principais eixos motrizes têm sido negligenciados através da promoção de soluções de investimento onerosas e pouco eficazes. Braga tem acumulado oportunidades perdidas, com um custo económico e social imenso e é urgente a inversão deste processo de entropia com que os partidos do poder estão comprometidos”.