Os três assaltantes da agência do Montepio Geral de Palmeira, em Braga, já cadastrados por roubos a bancos, tinham explosivos, com grande poder para detonação, além de vários tipos de armas, em Esposende e Viana do Castelo.
O mais novo elemento daquele grupo, de 39 anos, é dono de uma fábrica de confecções, nos arredores de Esposende, tendo já cumprido uma pena devido a assaltos a mão armada a dependências bancárias, enquanto o mais velho, de 59 anos, residente em Viana do Castelo, é cadastrado por tráfico de droga.
De acordo com as suspeitas da Polícia Judiciária, o líder da quadrilha seria o alegado assaltante que andava evadido, conhecido por ‘Carvalho’, que agora estaria escondido numa casa em local isolado algures na zona do Alto Minho.
A Polícia Judiciária apreendeu-lhes uma arma a cada: caçadeira com canos serrados, revólver e pistola, bem como dezenas de munições, na operação da Directoria do Norte desencadeada poucas horas depois do roubo em Palmeira.
Inspectores da Secção Regional de Combate ao Terrorismo e ao Banditismo, sediada no Porto, confiscaram também garruços passa-montanhas, luvas e o dinheiro, cerca de sete mil euros, acabados de roubar no Montepio Geral, em Palmeira, Braga, situado ao lado da estação de serviço da Repsol, na Estrada Nacional 101, alvo de um assalto por volta das 13 horas desta segunda-feira.
O mesmo grupo é suspeito de durante a manhã do passado dia 22 de Agosto, em Balasar, na Póvoa de Varzim, ter roubado cerca de 23 mil euros dentro do cofre da dependência do Banco Santander Totta, no lugar de Fontainhas.
Os três suspeitos são apresentados esta quarta-feira pela Polícia Judiciária ao juiz de instrução criminal no Palácio da Justiça de Matosinhos.
JG (CP 2015)