O autodenominado Estado Islâmico reivindicou o ataque de hoje na península do Sinai contra as forças de segurança egípcias, indicou a organização em comunicado. “Oito soldados egípcios foram mortos e quatro veículos blindados destruídos”, indicou o grupo sunita radical através da sua agência de propaganda Amaq, e quando fontes médicas e de segurança se referiram a um balanço de 18 mortos.
Segundo o ministério do Interior egípcio, que fez menção a vários mortos sem mais precisões, uma viatura foi detonada à passagem de uma coluna das forças de segurança na cidade de Bir al-Abed, no norte da península do Sinai.
O ataque ocorreu na estrada que liga Al-Qantara a Al-Arich, e quando as forças de segurança mantêm uma “operação de limpeza” nessa zona. Um veículo introduziu-se na coluna militar antes de explodir, indicou o ministério.
Dois atiradores emboscados abriram de seguida fogo, provocando mais vítimas, acrescenta o comunicado, que neste balanço não se refere a eventuais vítimas civis.
Ainda antes da destituição, no verão de 2013, do presidente Mohamed Morsi, proveniente da Irmandade Muçulmana, as forças de segurança egípcias já enfrentavam na península do Sinai o ex-grupo ‘jihadista’ Ansar Bait al-Maqdis (Apoiantes da Casa Sagrada), activo desde 2011.
Em Novembro de 2014 o Ansar Bait al-Maqdis prestou fidelidade ao EI e tornou-se num ramo desta organização sunita extremista, com a nova designação EI-Província do Sinai. Centenas de soldados, polícias e combatentes islâmicos e civis já foram mortos na região desde o início da rebelião.
Fonte: TSF