Teresa Mota, candidata à Câmara de Braga pelo Livre, reuniu com Emília Santos, fundadora e representante do Mulheres de Braga, um colectivo que actua no âmbito do apoio a vítimas de violência doméstica.
No encontro, Teresa Mota reconheceu o “importante e necessário” trabalho com as pessoas vítimas de violência doméstica efectuado pela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS,) nomeadamente o apoio imediato no contacto com as forças policiais e o Ministério Público, o apoio psicológico a curto e médio prazo, o posterior acompanhamento no processo de ‘emponderamento’ da vítima e o trabalho educativo desenvolvido junto das escolas.
Lamentou, no entanto, a “falta de apoio logístico e financeiro” por parte do catual executivo camarário PSD/CDS à IPSS.
A candidata assumiu, em caso de eleição, a luta contra a violência doméstica no município como uma prioridade e frisou “a necessidade de aprofundar a articulação entre as autoridades policiais, judiciárias e colectivos como o Mulheres de Braga para que essa luta chegue a bom porto”, recordando que a medida que consta do programa eleitoral do Livre para as próximas eleições Autárquicas.
Durante a conversa, a candidata ficou ainda a par da sua actividade mais recente da instituição, nomeadamente o reconhecimento do mesmo como IPSS e o sucesso obtido com a petição entregue na Assembleia da República, do qual resultaram medidas legislativas como o reconhecimento do estatuto de vítima a crianças que vivem em contexto de violência doméstica e o apoio judiciário imediato a pessoas vítimas de violência doméstica.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)