Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), que a instalação de uma residência universitária, com capacidade para 600 estudantes, nas antigas instalações da Fábrica da Confiança devia ser “projeto de interesse comum”.
“Só com esse projeto duplicamos a capacidade instalada de camas na cidade de Braga. É de notar o alinhamento estratégico entre a candidatura da coligação, a AAUM e Universidade do Minho, no sentido de privilegiar a importância daquela intervenção e de não ter qualquer condescendência para a sua não concretização”, afirmou.
“Acho que devia existir uma mobilização de todas forças políticas para exigir que esse projeto seja uma realidade e mais depressa quanto possível”, frisou Ricardo Rio.
O candidato da coligação que junta PSD, CDS-PP, PPM e Aliança destacou mesmo que a possibilidade de tornar a antiga escola da Francisco Sanches em residência é um projeto completamente descartado, pois ali será instalado um Centro Cultural e o Arquivo Municipal.
Para além das preocupações com a habitação universitária em Braga, a AAUM apontou também o dedo à mobilidade suave. E, aqui, Ricardo Rio tem um plano de forma a aliviar o fluxo automóvel ao campus.
“A questão da mobilidade é muito importante. Porque pode tornar a universidade mais sustentável retirando o volume de carros do campus, aligeirando o trânsito no acesso com o reforço do sistema de transporte mais amigo do ambiente. Seja com viaturas eléctricas ou o Metro bus”, apontou, defendo uma “estação” de transporte público dentro do campus com ligação ao hospital.
Apesar da AAUM reconhecer que nos últimos oito anos têm sido criadas condições para a fixação de jovens licenciados em Braga, esta não deixou de assumir a necessidade de um reforço.
Ricardo Rio revelou que o Innovation Eco Village é um projeto que pretende acomodar milhares de postos de trabalho. “Um projeto que ficará instalado na antiga Quinta dos Peões e que visa captar empresas inovadoras e tecnológicas. Um projeto importante para a nossa economia e que reforça o desenvolvimento do nosso concelho. Que vai beber de todo o potencial da Universidade do Minho e que vai comandar milhares de postos de trabalho”, destacou.
O presidente da AAUM, Rui Oliveira considerou os projectos em curso “podem minimizar os actuais problemas em torno da mobilidade, residência e fixação de jovens”.
Rui Oliveira deu nota ainda que a futura sede da AAUM já tem o projeto em curso, estando apenas por ultrapassar algumas questões relacionadas com a futura co-habitação do espaço dos diferentes grupos culturais.
O presidente da AAUM defendeu ainda a criação de circuitos pedonais seguros entre o campus e o centro.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)