O automóvel com três ocupantes que morreram após colisão com um comboio, na semana passada, em Barcelos, não respeitou a sinalização da passagem de nível e contornou as barreiras de segurança, concluiu a investigação.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) explica esta terça-feira numa nota informativa que “o sistema automático de protecção da passagem de nível para os utilizadores rodoviários funcionou conforme projectado e de acordo com o previsto na legislação aplicável” e que “o sistema de aviso luminoso e sonoro da PN [Passagem de Nível] estava activo há 45 segundos, quando o acidente ocorreu”.
A colisão ocorreu às 09h45 de 19 de Junho na passagem de nível de Carapeços, onde a Estrada Nacional 204 cruza a Linha do Minho, causando a morte aos ocupantes da viatura: uma avó e uma neta, de 65 e 10 anos, e um amigo da mulher, de 71 anos, disse à agência Lusa fonte policial.
A investigação refere que o comboio internacional de passageiros da CP, que tinha saído de Vigo, em Espanha, com destino à Estação de Campanhã, no Porto, circulava a 99 quilómetros por hora, ou seja, “dentro do limite de velocidade permitido no local”, abaixo dos 100 quilómetros por hora, velocidade máxima permitida naquela zona.
A Passagem de Nível (PN) em causa dispõe de sistema automático de protecção para utilizadores rodoviários e peões.
Foto: CMTV