A bacia do Cávado era a que apresentava em Janeiro o maior volume de água, com 88,9% da sua capacidade, valor superior ao que registava no último dia de Dezembro.
De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH) divulgados esta sexta-feira, também a bacia hidrográfica do Lima, com 78,9% da capacidade, viu aumentar o volume de água acumulada, em relação ao último dia do ano.
Também as bacias hidrográficas do Tejo (86,5%), Douro (82,9%), Guadiana (81,2%), Oeste (78,1%), Ave (77%) e Mondego (72,8%) aumentaram as suas reservas.
Os armazenamentos de Janeiro de 2024 por bacia hidrográfica apresentaram-se em geral superiores às médias de armazenamento de Janeiro (1990/91 a 2022/23), excepto nas bacias do Sado, Mira, Ribeiras do Algarve e Arade.
No final do mês de Janeiro, a bacia do Barlavento continuava a ser a que tinha a menor quantidade de água, apenas 9,4%, quando a média é de 68,4%.
Das 60 albufeiras monitorizadas, 26 apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e outras 12 inferiores a 40%.
Segundo os dados do SNIRH disponíveis com menor disponibilidade de água estavam no final de Janeiro as bacias do Barlavento (9,4%), Arade (28,1%), Mira (32,4%) e Sado (55,3%).
Refira-se que a cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
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