A Coordenadora Concelhia de Braga do Bloco de Esquerda, na sequência da crónica publicada na passada terça‑feira, no jornal Correio do Minho, de autoria do ex-jornalista e ex-director do Parque de Exposições de Braga, Jorge Cruz, manifesta a sua “perplexidade e preocupação quanto às ligações pouco claras entre eventos religiosos, empresas de publicidade e a Câmara Municipal”.
No texto de opinião, Jorge Cruz refere-se às declarações proferidas pelo administrador da AGERE e vice-presidente do PSD/ Braga, Rui Morais, que questiona as ligações entre o vereador do Ambiente, Altino Bessa e o seu assessor, Francisco Mota, a uma empresa de publicidade, da qual terá resultado um alegado favorecimento.
Os bloquistas bracarenses pretendem que o presidente de Câmara, o social-democrata Ricardo Rio, e Altino Bessa, eleito pelo CDS/PP, esclareçam “quanto ao teor dessa ligação, em que moldes ela foi criada, quem ou que entidade custeou a publicidade” ao evento religioso que teve lugar na freguesia de Maximinos”, referindo-se à Via Sacra realizada naquela freguesia da cidade.
Em comunicado, o BE, “em nome da transparência tão propalada” por Ricardo Rio, considera que “o presidente de Câmara e o vereador do Ambiente devem vir a público prestar esclarecimentos e mostrar comprovativos” e que Rui Morais esclareça as acusações que dirigiu a Altino Bessa.
FG (CP 1200)