Mário Cesariny, Eurico Gonçalves e Cruzeiro Seixas. São estes os três grandes ícones das artes plásticas em Portugal representados, até 9 de Abril, na exposição comemorativa do centenário do Dadaísmo, em Vila Nova de Cerveira.
A Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC) convida o público a viajar um século no tempo e a visitar o Cabaret Voltaire, o epicentro do Dadaísmo, dentro do Museu Bienal de Cerveira.
“A ideia foi recriar, no próprio espaço expositivo, o ambiente onde surgiu o movimento e permitir ao visitante uma experiência artística inovadora”, explica o coordenador artístico e de produção, Cabral Pinto ao PressMinho.
“O público pode, assim, sentar-se numa mesa do cabaret, enquanto aprecia as mais de 50 obras representativas “dos três artistas portugueses que mais se identificaram com esta tendência artística, também muito influente em manifestações posteriores”, explica.
A vanguarda artística e cultural dadaísta teve origem durante a Primeira Guerra Mundial (1916), questionando de forma irreverente o conceito de arte, servindo-se de várias formas de expressão na composição das obras (obcjetos, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc.). Possuía como característica principal a ruptura com as formas de arte institucionalizadas, apresentando um forte cariz anárquico e de crítica ao capitalismo e consumismo. Formado por um grupo de escritores, poetas e artistas plásticos, o movimento teve como principais embaixadores: Hugo Ball, Man Ray, Marcel Duchamp, Francis Picabia, Sophie Täuber, Tristan Tzara e Hans Arp.
A mostra ‘100 anos de Dadaísmo’, patente até 9 Abril, conta com o apoio da Fundação Cupertino de Miranda e da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira.
FG (CP1200)