Com a empreitada excluída do Orçamento de Estado (OE) de 2025, e sem saber de Luís Montenegro se afinal o futuro nó da auto-estrada A7, entre Famalicão e Póvoa de Varzim, é para avançar, o Bloco de Esquerda conclui que a obra vai ficar na gaveta. E questionou o Governo sobre a matéria.
Com o mesmo destino está ainda a ampliação do Hospital da Póvoa de Varzim, outro projecto que a população se julgava estar nas intenções do Governo, mas que também não consta do OE 2025.
“Ao não ver contemplada qualquer verba no Orçamento de Estado para 2025 para nenhuma das quatro reivindicações da Póvoa de Varzim, o Bloco de Esquerda assume que a decisão do Governo já foi tomada: e a resposta é não para todas”, diz o Bloco de Esquerda (BE) da Póvoa de Varzim em nota à imprensa.
Em relação à A7, o BE lembra que a concessionária, a Ascendi, iria assumir o custo da obra do nó, em Balazar/Fradelos, ficando os municípios de Famalicão e Póvoa de Varzim a suportar os custos dos acessos. “Ou seja, não haveria quaisquer custos para os utilizadores.”
“Com a saturação da N206, as empresas locais das freguesias de Fradelos, Balasar, São Pedro de Rates, Macieira de Rates, Negreiros e Chavão iriam beneficiar financeiramente com a melhoria da mobilidade”, defende o BE.
Fernando Gualtieri (CP 7889)