José Maria Cardoso, deputado do Bloco de Esquerda (BE), questionou o governo sobre a exclusão dos assistentes operacionais do Hospital de Braga do acordo colectivo para os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estabelecido entre o Ministério da Saúde e os estruturas sindicais representativas destes profissionais.
No documento entregue na Assembleia da República, subscrito pelo deputado eleito pelo circulo eleitoral bracarense e por Alexandra Vieira e Moisés Ferreira, o grupo parlamentar bloquista afirma que “a discriminação e desigualdade entre profissionais do Serviço Nacional de Saúde é incompreensível, exigindo-se que o período de trabalho e a remuneração aplicada aos profissionais dos hospitais EPE seja aplicada também aos trabalhadores e trabalhadoras do Hospital de Braga”.
Em causa está a disparidade no tratamento destes profissionais a nível nacional, uma vez que em todos os hospitais EPE (entidade pública empresarial) os assistentes operacionais fazem 35 horas semanais e ganham 635 euros mensais, ao contrário do Hospital de Braga em que os trabalhadores fazem 35 horas e ganham 519 euros ou fazem 40 horas e ganham 600 euros.
O BE pretende, por isso, que o Ministério da Saúde esclareça se está acompanhar a situação e que medidas vão ser tomadas para garantir a inclusão destes profissionais no acordo colectivo para os hospitais do SNS