O bombeiro da Póvoa de Lanhoso suspeito de ter ateado três fogos florestais durante o segundo fim-de-semana de Abril, todos nas cercanias da vila, ficou com apresentações trissemanais no Posto da GNR da Póvoa de Lanhoso.
Luís Machado, de 33 anos de idade, solteiro, operário da Braval na zona da Rita, na Póvoa de Lanhoso, é suspeito de ter ateado os três fogos enquanto os colegas faziam na vila de Maria da Fonte uma acção de formação na área do desencarceramento, segundo as investigações da Polícia Judiciária de Braga.
Aquando da sua detenção pela PJ de Braga e no momento em que foi presente ao juiz da comarca, Luís Machado não quis prestar declarações, prosseguindo as investigações já a cargo da Polícia Judiciária.
Já à saída do Tribunal da Póvoa de Lanhoso, Luís Machado, com uma mochila preta e entre um seu familiar e a sua advogada, também não prestou declarações aos jornalistas.
O juiz da comarca, Herculano Esteves, decidiu que se apresente três vezes por semana à Guarda Nacional Republicana, já que o mesmo suspeito tinha sido suspenso de imediato pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, assim que os seus mais altos responsáveis desconfiaram e eles próprios participaram o caso ao Ministério Público, decorrendo já um processo de averiguações internas, na corporação.
Luís Marinho, que reside na localidade de Vilarinho, em Nossa Senhora do Amparo, na Vila da Póvoa de Lanhoso, está a ser defendido pelos advogados Maria José Araújo e Jorge Ribeiro Pereira.