Pelas 20 horas desta terça-feira quando o camião do gás saiu de Soutelo, do interior do santuário católico de Schoenstatt, deixando a zona livre de perigo.
Isto depois de os bombeiros terem evitado que a fuga de 2300 quilos de gás natural do camião de transporte da empresa TJA-Transportes tivesse mandado as casas da vizinhança pelo ares. A explosão era um cenário possível.
Não fora a aptidão dos Voluntários vilaverdenses, apoiados pelos de Amares, Taipas e Famalicão – e o susto podia ter-se tornado em tragédia.
“Deitamos milhares de litros de água em cima do camião e o gás congelou-se ao sair”. Este sistema – sublinhou o adjunto do Comando local, Luís Morais – permitiu que o gás não se espalhasse e, de seguida, que uma equipa de bombeiros tivesse fechado a válvula que avariara.
Ao fim de duas horas de combate à fuga – o camião fora encher o recipiente de gás do santuário -, o problema ficou resolvido e o camião voltou ao Porto.
A única vítima – funcionário zeloso que correu a pedir socorro – foi o motorista que ficou com queimaduras de 2.º e 3.º grau, no corpo e nos membros.
As irmãs do santuário e três visitantes foram evacuadas, no meio da angústia.
Mas tudo acabou bem, não fora o motorista feiro ter de ser internado no Hospital de Braga, onde está vivo e livre de perigo.