Braga passa a contar com um Centro de Acolhimento para receber vítimas de violência doméstica oriundas de todo o país. O Gabinete de Informação e Acolhimento para a Igualdade (GIAPI), que presta todo o apoio a vítimas que se encontrem na fase final de integração social, foi inaugurado esta terça-feira, 25 de Abril, por Ricardo Rio.
O projecto resulta de uma colaboração com a Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade, tutelada por Catarina Marcelino, e pretende ser uma resposta à reintegração social e profissional das vítimas de violência doméstica quando estão já numa fase avançada de inclusão social e em que já não se justificam medidas excepcionais de segurança.
O novo equipamento “permite uma maior capacitação das vítimas de violência doméstica”, afirmou o presidente da Câmara de Braga
Nesse sentido, a unidade, instalada na rua de S. Domingos, em S. Victor, vem, segundo o autarca que os direitos da vítima “não são esquecidos nem negligenciados”, colmatando “uma lacuna na sociedade, ao mesmo tempo que representa ´um enorme apoio à protecção e recuperação das vítimas de violência”.
“A abertura definitiva deste espaço no dia 25 de Abril é também um marco simbólico do reiterar do nosso compromisso de erradicar estes fenómenos de violência na sociedade, promovendo a igualdade e encontrando respostas adequadas para quem mais necessita”, disse.
O GIAPI é um serviço municipal que tem como principal objectivo prestar apoio a vítimas de violência doméstica e de género, de forma complementar e/ou em parceria com outras estruturas locais ou concelhias que de forma directa ou indirecta actuam com a problemática.
Contando com uma equipa técnica em formação contínua, o GIAPI assegura o funcionamento de uma estrutura de atendimento informação e acompanhamento a vítimas de violência e de unidades residenciais de transição de vítimas em processo de autonomização e provenientes de Casas de Abrigo.
Ao GIAPI cabe ainda a responsabilidade de centralizar toda a informação e acompanhamento na área de outras respostas habitacionais às vítimas passíveis de enquadramento nos apoios habitacionais do município tendo subjacente o protocolo celebrado com a Associação Nacional de Municípios Portugueses em Outubro de 2015.
Outras acções de promoção da cidadania e igualdade de género no concelho em sede de parcerias locais ou supraconcelhias, são também objecto de acção.