Braga acolhe no próximo dia 18, no Palácio do Raio, a II Convenção Nacional do Património Cultural organizada pela Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico, em parceria com o a autarquia bracarense.
O evento ficará marcado pela assinatura da Convenção de Braga para a Salvaguarda do Património Cultural. Trata-se de uma recomendação de Braga aos Municípios com Centro Histórico no sentido de salvaguardar o património arquitectónico, estimulando a reabilitação e preservando os interiores.
Durante a convenção, a Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico atribui a Medalha de Ouro à autarquia bracarense, reconhecendo desta forma o trabalho realizado pela Autarquia na preservação e divulgação do legado histórico da cidade.
Miguel Bandeira, vereador do Património e Urbanismo, refere que a “reabilitação do património teve um incremento significativo nos últimos dois anos, apoiada na Revisão do Plano Director Municipal”. Segundo o vereador esta vertente “será também reforçada com a revisão do Regulamento Municipal de Salvaguarda, Revitalização e Regeneração Urbana do Centro Histórico e do Património Inventariado que consagra uma melhor conciliação entre a memória e o presente”.
Nesta II Convenção do Património Cultural é apresentado o Prémio ‘Memória e Identidade’. Criado por iniciativa do Município de Angra do Heroísmo (Açores), este prémio nacional que já distinguiu Álvaro Siza Vieira, José Augusto-França, João Campos e Adriano Vasco Rodrigues, entre outros, será atribuído ao pintor Júlio Pomar pelo “irrepreensível percurso na arte, na cultura e na cidadania, pugnando sempre pela valorização dos centros históricos”.