O Museu Nogueira da Silva, em Braga, tem patente, até dia 27, a exposição ‘Que sais-je?’ da Colecção da Fundação de Serralves.
A exposição apresenta mais de vinte livros e edições de artista produzidos entre os anos 1960 e a actualidade, por artistas, em que se incluem Stanley Brouwn, Paulo Bruscky, Ernst Caramelle, Tacita Dean, Charlotte Moth, Paulina Olowska, Dieter Roth e Allan Ruppersberg, entre outros.
‘Que sais-je?’ aborda a utilização por parte de artistas, desde as primeiras vanguardas do século XX, de formas clássicas de armazenar e transmitir conhecimento, como atlas, dicionários e enciclopédias. Numa altura em que os modelos de escolas e academias são cada vez mais usados por artistas e curadores, e em que um número crescente de exposições integra formatos eminentemente pedagógicos como ateliês, seminários e conferências, ‘Que sais-je?’ permite reconhecer as formas como as edições de artista sempre apresentaram visões alternativas de “transmissão de conhecimento”.
‘Que sais-je?’ é o nome da famosa enciclopédia de bolso francesa fundada em 1941. Esta colecção de livros foi pensada para fazer chegar ao grande público conhecimentos sobre as mais diversas áreas e publicou, desde a sua origem, 3.800 títulos de 2.500 autores.
‘Que sais-je? Livros e Edições de artista da Colecção de Serralves’, é organizada pelo Museu de Arte Contemporânea de Serralves e comissariada por Ricardo Nicolau, curador do Museu, com o apoio da Câmara de Braga e do Museu Nogueira da Silva.