O Braga para Todos insiste na colocação de câmaras de vigilância no centro histórico, praça da República e ciclovia de forma “a diminuir o número de assaltos, assédio e violência comuns nestes locais centrais da cidade e nas mediações da Universidade do Minho”.
O movimento independente sustenta que a Câmara bracarense pode pedir a aprovação desta política ao Ministério da Administração Interna, “tal como aconteceu na cidade do Porto a pedido de Rui Moreira”.
O movimento retoma, assim, uma sugestão feita à autarquia há dois anos, mas que “se justificam, ainda hoje”, para garantir a circulação segura das pessoas no espaço público, como também prevenir assaltos em imóveis comerciais e particulares.
“Há dois anos sugerimos ao edil a necessidade de colocar câmaras de vigilância em locais mais propícios a assaltos, na época estavam a acontecer vários episódios semelhantes no centro da cidade a várias lojas. No entanto, a nossa sugestão, em consonância com aplicado em outras cidades do país e da europa, acabou por nunca ter sido aplicada”, afirma.
“Hoje – acrescenta – “estamos com uma taxa de assaltos mais elevada e após a Câmara do Porto, face a episódios de violência, optar por esta política de segurança cremos que Braga pode e deve seguir o exemplo e oferecer mais segurança a quem anda no espaço público e, também, a quem teme pela perda ou vandalização do seu património”.
O Braga para Todos reconhece que não é possível ter policiamento em todas as ruas, “mas as câmaras de segurança já mostraram que funcionam e intimidam assaltantes”.
O movimento cívico acrescenta outro motivo para defender a videovigilância em locais estratégicos, onde andam mais pessoas a circular à noite: “além dos assaltos, alguns com recurso a armas que geram um trauma na vítima ou mesmo lesão física, há a questão peremptória de tornar a rua um local mais seguro para todos, mas em especial para as mulheres, por exemplo, os casos de assédio sexual nas mediações da UM”.
Ruas escuras e a ciclovia são dois locais onde “andam muitas mulheres a pé, seja a ir para casa, ou a fazer exercício físico e que têm em comum serem escuros e desertos ao final do dia início da noite no Inverno”.
Refere que tem relatos de mulheres que “deixaram de ir para a ciclovia no final da tarde nas estações frias por não se sentirem seguras, mais policiamento a circular nestes locais e o sistema de videovigilância seriam medidas positivas para a segurança”.
Fernando Gualtieri (CP 7889 A)