O movimento Braga para Todos pede a Ricardo Rio, presidente do município, uma nova verba para o programa CED- Captura-Esterilização- Devolução destinado a gatos de colónias.
“A problemática na cidade para ficar controlada precisará de investimento durante alguns anos e que esta quebra, desde o término dos cheques veterinários entregues no último ano, em Outubro, só veio piorar a situação”, afirma Elda Fernandes, responsável pelo movimento, em nota à nossa redacção.
“É urgente Ricardo Rio renovar o protocolo e perceber que estas políticas só funcionam com persistência e trabalho contínuo, actos isolados não surtem resultados satisfatórios” afirma.
“Braga conseguiu por momentos ser quase um exemplo nas políticas públicas de protecção de animais a nível nacional, no entanto, esta quebra, esta demora, em se reforçar o investimento no CED tem consequências no terreno”, sublinha Elda Fernandes, referindo que “esta semana visitamos colónias que estão com ninhadas e novamente a ser controladas com verbas de activistas, porque a verba da câmara já terminou, e com a chegada da primavera cada vez nascem mais gatos”.
COLÓNIAS DESCONTROLADAS
Além de reforço no CED o movimento pede “especial atenção à colónia da rua dos Galos com mais de 50 gatos situada no centro da cidade, e a zonas como Ferreiros e Maximinos que têm no momento colónias descontroladas”, referindo que “o término da verba só prejudica (…) , não sendo contínuo perde a eficiência”.
“Braga, tem apenas o Braga para Todos com preocupações com os animais, mesmo sendo algo atractivo, os partidos animalistas alimentam-se de meros populismos a nível nacional e no terreno, seja em Braga, e em outras cidades não fazem nada, mas, mesmo assim, sem termos eleitos e sem sequer termos ido às ultimas autárquicas fizemos um bom trabalho de sensibilização junto do executivo e vimos uma vontade efectiva de Ricardo Rio melhorar a qualidade de vida dos animais de rua, mas, falta agora mostrar que não foi apenas para ficar bem na foto que Ricardo Rio cedeu, mas que verdadeiramente quer cumprir a lei porque entende a sua urgência”, conclui aquela responsável.