A Assembleia de Freguesia de S. Vítor votou por unanimidade uma moção que mandata o presidente da Junta para defender, junto da Câmara, a Fábrica Confiança como “património municipal para fins culturais”. A decisão resulta de uma proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda (BE). intitulada ‘Defesa da Fábrica Confiança como património municipal para fins culturais’.
No documento, intitulado ‘Defesa da Fábrica Confiança como património municipal para fins culturais’, apresentado pela representante do BE, Catarina Afonso, pode ler-se que “a Perfumaria e Saboaria Confiança, fundada em 1894, marcou de forma incontornável a vida de milhares de famílias ao longo dos anos de funcionamento”.
Para a bloquista, a Confiança “foi, e é, emblema da indústria bracarense e o seu edifício é hoje o único símbolo arquitectónico industrial em plena zona urbana”.
No entender do BE, “é também símbolo da memória do trabalho, da história do design e da própria história da cidade”, pelo que “faz parte do imaginário” dos bracarenses e “marca” de forma muito especial os habitantes da freguesia.
A moção bloquista argumentava que o edifício, adquirido em 2013 pela edilidade, “encontrando-se ao abandono, não havendo um plano concreto para a sua dinamização como espaço público de fins culturais”, propunha mandatar o presidente da Junta, Ricardo Silva, eleito em lista do PSD/CDS/PPM, para interceder junto de Ricardo Rio, presidente do município, “no sentido de defender a manutenção do edifício da Fábrica Confiança como património municipal com utilização para a qual foi adquirido”.
FG (CP 1200)