“O desporto é um instrumento fundamental para potenciar a inclusão social”, afirmou esta sexta-feira Ricardo Rio, referindo que Braga tem desenvolvido “medidas de promoção do desportivo para todas as franjas da população”.
O presidente da Câmara de Braga falava no Congresso do Comité Paralímpico de Portugal que decorre até este sábado na aula Magna da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa.
“Braga tem vindo a adoptar políticas de igualdade na distribuição dos apoios à prática desportiva, tratando todas as modalidades e clubes por igual e em articulação com todos os agentes da sociedade”, afirmou Rio, considerando “ser essencial fomentar a inclusão desportiva como veículo para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência”.
O autarca lembrou a criação do Centro Municipal de Desporto Adaptado, “que permite que muitos cidadãos com deficiência possam praticar desporto com toda a regularidade e de forma acompanhada”, o apoio logístico e financeiro às diversas colectividades que promovem o desporto adaptado, os títulos da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) em diversas modalidades, o programa de Boccia em conjunto com o SC Braga “que actualmente movimenta largas dezenas de atletas”, ou o Regulamento Municipal de Apoio aos Atletas que trata de forma “absolutamente equivalente os atletas federados, olímpicos e paralímpicos”.
“É graças à conjugação de todos estes esforços que temos a ambição de, em 2020, ter muitos mais atletas bracarenses a ter representação, não apenas nos Jogos Olímpicos mas também nos Jogos Paralímpicos de Tóquio e a serem porta-estandartes da cidade”, sustentou.
Num ano em que Braga ostenta o título de Cidade Europeia do Desporto, Ricardo Rio destacou a importância deste congresso, sustentando que “uma Cidade Europeia do Desporto não se faz apenas da prática desportiva. Faz-se, também, de iniciativas desta natureza que junta diversos actores a discutir, reflectir e alinhar estratégias sobre as políticas que podem conduzir a melhores resultados e, sobretudo, a medir os impactos e não as despesas dos investimentos que são necessários realizar nesta vertente do desporto”.
Além de Ricardo Rio, a sessão de abertura deste congresso do contou os testemunhos do presidente do Comité Paralímpico de Portugal, José Lourenço, do secretário de Estado da Juventude e Desporto, João Paulo Rebelo, da secretária de Estado da Inclusão de Pessoas com deficiência, Ana Sofia Antunes, do presidente do Comité Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, do presidente do Comité Paralímpico Europeu, Ratko Kovacic, e do presidente do Comité Africano, Leonel da Rocha Pinto.
FG (CP 1200)