Os museus e atracções turísticas da capital belga perderam quase metade dos visitantes estrangeiros em Julho, comparativamente ao mesmo mês de 2015, depois dos atentados terroristas de Março, indicou esta segunda-feira a associação local Attractions & Tourisme.
Em contrapartida, a associação indicou à agência noticiosa espanhola Efe que o decréscimo foi compensado por um ligeiro aumento dos visitantes nacionais à capital.
Segundo dados da comunicação social belga, a Attractions & Tourisme, associação profissional de atracções turísticas e museus da Federação Valónia-Bruxelas afirmou que, apesar do decréscimo de visitantes estrangeiros, as perdas económicas não foram além dos 25% devido ao turismo interno.
De 27 de Junho a 24 de Julho, os hotéis de Bruxelas registaram uma taxa de ocupação de 62%, cerca de 18% menos que no mesmo período em 2015, de acordo com números provisórios da agência de turismo de Bruxelas, visit.brussels.
Depois dos atentados de 22 de Março no aeroporto e metro da capital belga, que causaram 32 mortos, a reserva de hospedagem teve um colapso de cerca de 50%, indica o organismo.
“O turismo de negócios quase já recuperou a sua velocidade de cruzeiro, mas as estadas são mais curtas”, explica o presidente da federação de hotelaria de Bruxelas, Yvan Roque, que adiantou que o turismo de lazer não voltou aos níveis anteriores aos atentados.
A 22 de Março, três bombistas suicidas causaram as explosões no aeroporto de Zaventem e na estação de metropolitano de Maelbek, de que resultaram 32 mortos e 340 feridos. Os ataques foram reivindicados pelo Estado Islâmico.
Fonte: TSF
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