A Câmara Municipal de Amares e a Cooperativa Agrícola do Alto Cávado (Cavagri), entidade protocolada com a Autoridade Veterinária Nacional, responsável pela execução das acções previstas no Programa Nacional de Saúde Animal (PNSA), acabam de formalizar a assinatura de um protocolo de colaboração para regular os termos de subvenção municipal no programa sanitário obrigatório para detentores de ovinos, caprinos e bovinos legalmente registados no concelho de Amares.
“Através desta medida, o município de Amares passará a atribuir um apoio que cobre o custo integral da componente variável devida pelos detentores dos respectivas espécies animais para a concretização anual das acções de campo do referido programa sanitário”, explica a autarquia, em comunicado.
A comparticipação municipal no programa de sanidade resultante do respectivo protocolo implica um investimento, por parte da Câmara, na ordem dos 16 mil euros.
Segundo o autarca Manuel Moreira, reflecte “a preocupação do município de Amares em valorizar as suas atividades agrícolas e afins e os produtos locais, assente na lógica de que salvaguardar a ruralidade que tão caracteriza o concelho corresponde à defesa de princípios importantes para o desenvolvimento local”.
“Este é um passo em frente no sentido de ajudar os nossos agricultores a manter vivas as suas atividades. Reconhecemos que se vivem tempos difíceis e que este incentivo, de valores ainda significativos, vai contribuir para que possam cumprir aquela que é uma exigência imposta à prossecução da actividade pecuária aliviando os seus encargos, o que nos parece um apoio muito importante”, frisa.
António Martins, técnico director geral adjunto da Cavagri, congratula-se com esta medida de apoio detentores de ovinos, caprinos e bovinos, que considera “pioneira na região”.
“O serviço sanitário é muito importante para os agricultores e manter a actividade pecuária dos concelhos com os custos sanitários que isso implica e que são elevados é muito difícil e, portanto, a autarquia assumir parte desse custo é fundamental, quer para a progressão do serviço, quer para a sua continuidade”, destaca.