A Câmara de Braga vai propor em sede de reunião de executivo a declaração das solenidades da Semana Santa de Braga como Património Imaterial Municipal, um primeiro passo para a formalização da candidatura a Património Imaterial da Humanidade.
Para Ricardo Rio, a classificação de pela Unesco da Semana Santa é uma questão de “justiça” e o reconhecimento de um dos momentos de “grande vivência comunitária” da cidade.
“A Semana Santa de Braga é uma das boas imagens que Braga dá a todo o mundo. É um momento de fé, obviamente que na sua essência, mas é um momento de uma grande vivência comunitária, dinâmica cultural, de atratividade turística”, refere o autarca, adiantando que na próxima segunda-feira, sublinhando que as celebrações pascais têm uma “grande dinâmica, capacidade de mobilização da comunidade, preservação de tradições”.
“Na próxima semana, em sede de reunião de câmara, vamos declarar a Semana Santa como Património Material Municipal, depois na Assembleia Municipal e vamos proceder, porque já esta elaborada a candidatura, ao registo no inventário nacional de Património Nacional e Imaterial”, explicou Rio, mostrando-se confiante que todo o processo de candidatura esteja concluindo ainda este ano.
Homenagem ao cónego Jorge Coutinho
A Semana Santa de Braga deste ano ficará marcada pela inauguração, na Sexta-feira Santa, dia 25 de Março, da Avenida Cónego Jorge Coutinho, localizada no troço da variante que liga a Estação de Braga à Rotunda do E.Leclerc.
Para Ricardo Rio, este é um gesto de “homenagem e gratidão pelo empenho e entrega” que o cónego Jorge Coutinho, ex-presidente da Comissão da Semana Santa falecido no final do ano passado, colocou na qualificação da Semana Santa ao longo dos anos”.