A Câmara de Braga aprovou esta quinta-feira em reunião do Executivo municipal a constituição da associação ‘Sacromontes de Braga e Guimarães’ que tem como objectivo promover e proteger um território de elevado valor cultural e turístico para os dois concelhos.
A associação resulta dos esforços desenvolvidos pelos municípios de Guimarães e Braga no sentido de desenvolver uma estratégia de gestão do território que abrange o Bom Jesus do Monte, o Santuário do Sameiro, a Capela de Santa Maria Madalena, a Capela de Santa Marta do Leão e os povoados castrejos de Santa Marta das Cortiças, de Briteiros e de Sabroso, perfazendo uma área de cerca de 2500 hectares.
Segundo a proposta aprovada esta quinta-feira, a associação tem como fim principal a elaboração e execução do Programa Intermunicipal dos Sacromontes, assim como promover a valorização, reabilitação, restauro e promoção do património construído; a protecção da área florestal que envolve os santuários e povoados castrejos; a definição de acções para a gestão activa e valorização da paisagem florestal; e a promoção integrada de toda a área e respectivos recursos como conjunto de elevado valor patrimonial e turístico.
“O Programa Intermunicipal dos Sacromontes é um projecto pioneiro a nível nacional que representa a união destas duas autarquias na concertação de acções que visam a promoção e qualificação de um território que representa um activo único do ponto de vista ambiental, cultural, histórico, económico e turístico que é fundamental potenciar e que trará enormes benefícios para as comunidades”, refere o documento.
COMISSÃO
Foi constituída nos dois municípios uma equipa multidisciplinar, que reuniu diferentes valências técnicas e iniciou um trabalho de partilha de conhecimentos e de articulação com vista à elaboração deste mesmo programa intermunicipal.
No seguimento deste trabalho os municípios concluíram que seria importante criar esta associação entre ambos, de natureza pública, que tivesse como fim principal a elaboração e execução do Programa dos Sacromontes e, por via deste, a valorização e a promoção do património cultural e natural, do ambiente, da paisagem e da vida ao ar livre.