A Câmara de Braga inaugurou esta sexta-feira a Praça do Eixo Atlântico, localizada junto à estação de caminho-de-ferro, a exposição dos 25 anos do Eixo Atlântico, patente na Avenida Central, e apresentou o Congresso do Eixo Atlântico ‘A Agenda Urbana a debate’, que tem lugar nos próximos dias 8 e 9, no Theatro Circo.
De acordo com Ricardo Rio, presidente do Eixo Atlântico, Braga “assumiu de forma veemente o seu compromisso com a cooperação transfronteiriça, reformulando o seu espaço de intervenção no Eixo e assumindo a responsabilidade histórica” de ser um elemento agregador do território e dos diversos agentes da euro-região.
“Temos vindo a realizar diversas iniciativas e reivindicações junto do governo português, do governo espanhol, da CCDR-N e da Junta da Galiza com vista à concretização dos nossos projectos e ambições. O Eixo Atlântico é um espaço natural de colaboração entre as Autarquias que tem contribuído de modo decisivo para o desenvolvimento do território no seu todo”, disse o também presidente da Câmara bracarense.
Sobre a inauguração da Praça do Eixo Atlântico, que contém uma obra de escultura da autoria de Francisco Lucena, Rio realçou que se trata de “um acto simbólico que dá corpo ao compromisso assumido com o Eixo nos últimos anos e ao qual se pretende dar sequência”.
CONGRESSO
Nos próximos dias 8 e 9, o Theatro Circo irá recebe o 3.º Congresso do Eixo Atlântico, subordinado ao tema da Agenda Urbana, onde é apresentada a primeira agenda urbana transfronteiriça europeia. Este afirma-se como “um processo inovador de planificação estratégica para a próxima década, com um duplo e estimulante desafio: elaborar uma agenda estratégica contando com os interesses de cidades de dimensão e posicionamento diferentes de Portugal e Espanha”.
O congresso pretende ser também um fórum onde os agentes políticos, sociais, económicos e culturais da Euro-região Galiza-Norte de Portugal conheçam em primeira mão o documento estratégico e possam contribuir com comentários e ideias que melhorem a agenda urbana.
“Esta é uma temática alinhada com as prioridades da União Europeia no que se refere à articulação entre territórios e na promoção do desenvolvimento integrado das cidades”, afirmou Ricardo Rio, apontando como principais objectivos continuar a estreitar os laços de colaboração directa entre os municípios e “dar voz às ambições e investimentos considerados cruciais para a região e a melhorar as estruturas de cooperação nas zonas de fronteira”.