A Câmara de Braga reiterou sua disponibilidade para acolher no Aeródromo Municipal de Palmeira os aviões ‘Fire Boss’ a serem integrados no âmbito da operação de Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) de 2020.
Em carta enviada esta sexta-feira ao presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), ao Comandante Operacional Nacional e ao Comandante Operacional Distrital, o gabinete de Ricardo Rio afirma que “foi surpreendido com notícias veiculadas hoje [sexta-feira] por vários órgãos de comunicação social, alegando que a autarquia teria recusado a inclusão desses meios de combate a incêndios no seu equipamento”.
Nesse sentido, esclarece que nunca recusou, em momento algum, receber a referida operação”.
E, prosseguindo, explica: “em resposta à solicitação do Comandante Operacional Distrital (CODIS) da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), em meados de Fevereiro, no sentido de posicionar os aviões meios no Aeródromo, a Câmara informou os condicionalismos operacionais que a pista encerra, devido a protocolos celebrados, já há décadas, com as várias entidades que utilizam o mesmo espaço – nomeadamente o Clube Automóvel do Minho – , e que impediam, à altura, a disponibilidade total do aeródromo para a operação”.
Desde então – salienta – “não obteve qualquer resposta ou disponibilidade para tentar encontrar uma solução de compromisso, em tempo útil, que permitisse a operação pretendida”.
No inicio de Março, sublinha, “e dada a situação epidemiológica verificada, os condicionalismos operacionais foram consideravelmente reduzidos, no entanto o Município não voltou a ser abordado sobre o tema”.
“O município acolhe, no seu aeródromo, o dispositivo de combate a fogos desde a sua criação, no inicio da década de 90, e atendeu às solicitações, garantindo sempre que possível as condições necessárias, logísticas e operacionais, para acolher os meios do dispositivo operacional da ANEPC, sem esperar qualquer contrapartida”, acentua.
Assim, conclui, a Câmara “reitera a sua total disponibilidade para analisar, nas actuais condições, o acolhimento da operação, se essa for a vontade da ANEPC”.