A Câmara de Braga e a Fundação EDP vão assinar um protocolo de colaboração que visa a implementação do projecto de arte pública em meio rural. O projecto, intitulado ´Energizarte´, funciona como instrumento de inclusão social, envolvendo a população local, em particular quem se encontre em situações de risco e/ou de exclusão, promovendo o acesso à arte e aumentando, desta forma, a auto-estima das comunidades.
O programa abrange as freguesias de Padim da Graça, Merelim S. Paio, Panoias e Parada de Tibães, Palmeira e Crespos e Pousada. A proposta via ser analisada na próxima reunião do executivo municipal, que se realiza na próxima segunda-feira.
Juntando artistas consagrados com artistas locais, o projecto “é uma combinação de várias linguagens artísticas, num processo participativo em que o consórcio de artistas irá planear e implementar, com a população local, um conjunto de intervenções artísticas, tendo por base o património cultural, as tradições locais e as situações sociais concretas”, adianta a autarquia em nota à imprensa.
Desta forma, incorporam-se diferentes estímulos numa nova relação com o espaço e o contexto envolventes, únicos e intransmissíveis.
Pretende-se, através da realização de assembleias comunitárias, criar um espaço de diálogo entre os artistas de diferentes linguagens e a população, resultando, no final, num roteiro de arte em espaço público, que inclui também postos de transformação e armários da EDP Distribuição.
Trata-se de um projecto desenvolvido no âmbito da Arte Pública Fundação EDP, um programa de inclusão social através da arte, e tem como promotor o município.
A Arte Pública Fundação EDP já realizou projectos similares em Campo Maior (Mayor.art), no Algarve (WATT?), em Trás-os-Montes (Voltagem), no Ribatejo (UniArt) e em Vila Nova da Barquinha (ARTEJO).