A Câmara de Braga entrega esta terça-feira, Dia Nacional dos Centros Históricos, o Prémio de História Local Dr. Manuel Monteiro a José Carlos Gonçalves Peixoto, numa cerimónia pública que tem lugar no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Minho, pelas 17 horas.
Fomentar o interesse dos investigadores pela história de Braga e honrar a memória de um ilustre escritor, arqueólogo, etnólogo, magistrado, diplomata e crítico de arte bracarense são os principais objectivos do Prémio de História Local Dr. Manuel Monteiro, instituído pela autarquia. O bracarense José Carlos Gonçalves Peixoto com a obra ‘Memórias do Couto de Tibães’ é o galardoado da primeira edição.
O júri, constituído por Maria do Carmo Franco Ribeiro, Miguel Sopas Bandeira e Armando Malheiro da Silva, atribuiu ainda três menções honrosas para os trabalhos ‘A vivência da Morte e a Salvação da Alma na Braga Setecentista’ de Norberto Ferraz, ‘Entre a Clausura e o século: O recolhimento de Santo António do Campo da Vinha sob a administração da Misericórdia de Braga (séculos XVII-XVIII)’ de Manuela Machado, e à obra ‘Os focos que nos desunem’ da autoria conjunta de Joaquim Martins e José Soares.
O valor do prémio é de 2.500 euros, ao qual acresce a publicação da obra vencedora. Por sua vez, os trabalhos distinguidos com menção honrosa têm reservada a possibilidade de publicação na Revista Bracara Augusta.
A I edição deste prémio bienal, que contou com treze trabalhos a concurso, destinava-se a cidadãos de nacionalidade portuguesa, maiores de idade, residentes ou não na área do município. As temáticas a apresentar deveriam ser de teor historiográfico relativos a Braga – a nível administrativo, antropológico, patrimonial, político, económico, cultural, artístico, religioso ou outros.