A Câmara de Braga vota, esta segunda-feira, uma proposta de pedido ao Ministério da Saúde de cedência de 8,9 hectares de terreno, anexos ao Hospital, para os incorporar no parque eco-monumental das Sete Fontes.
É, ainda, votada uma proposta de alteração do PDM (Plano Director Municipal) para permitir a elaboração de um plano de urbanização para a zona. A votação esteve agendada para a reunião anterior mas foi adiada a pedido do PS e da CDU, na oposição.
Da agenda da reunião consta, ainda, uma proposta de discussão pública do Regulamento a aplicar, de Março a Outubro, para uma taxa turística ou de dormida, através da qual os estabelecimentos hoteleiros, de todas as índoles, são obrigados a reter 1,5 euros por cada hóspede, com mais de 16 anos. Taxa que se aplica, apenas, aos primeiros quatro dias, naqueles quatro meses, estando isentos os cidadãos com deficiência, ou os que venham a Braga por razões médicas. Ao todo, a Câmara espera arrecadar 500 mil euros já este ano.
Outro tema forte é o das tarifas de água e de saneamento, apresentadas pela AGERE, mas os preços mantêm-se, no essencial, inalterados, ou seja, não há aumentos, como sucedeu em 2018.
Na reunião de vereadores, deve comparecer um pequeno grupo de feirantes, que irá protestar contra as condições da feira actual, no sopé do monte do Picoto, junto ao estádio 1.º de maio. Os feirantes queixam-se da lama e de más condições, o que afasta os consumidores.
O presidente da Câmara, Ricardo Rio disse a O Vilaverdense/PressMinho que foi já feito um concurso público para dotar a zona de infraestruturas e condições para a feira, mas o resultado foi contestado em Tribunal por um dos concorrentes. Rio diz que o regresso ao local anterior, o Parque de Exposições (hoje, Forum Altice Braga) “está fora de questão”