O primeiro-ministro da Guiné Bissau, Carlos Correia, recebeu esta segunda-feira a delegação vilaverdense que se encontra naquele país africano, tendo garantido que é necessária a “cooperação” e “ajuda dos portugueses” para o desenvolvimento da Guiné. “Hoje demos o pontapé de saída. Espero que voltem”, afirmou.
Ao repto, o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, respondeu com a garantia de que a comitiva vilaverdense realiza está naquele país africano com “espírito de amizade e cooperação”, “disponível para ajudar a desenvolver o poder local da Guiné-Bissau”. O edil vilaverdense lembrou os acordos com Bula, Cachéu – já assinados – e Farim – assinado amanhã.
Na mesma linha, o líder da Associação Empresarial de Vila Verde (AEVIVER), José Morais, frisou que “há vontade e há projectos de investimento”. “Acreditamos no potencial das parcerias com a Guiné-Bissau”, apontou.
Na mesma reunião, o secretário de Estado do Plano e Integração Regional da Guiné Bissau, Degol Mendes, apresentou as vantagens do Código de Investimento, que visa estimular e garantir os investimentos na República de Guiné-Bissau, promovendo a atractividade do território através de isenções e benefícios fiscais.
Para Degol Mendes, existem quatro áreas estruturantes para o país, das quais é necessário tirar o melhor partido: agricultura, pescas, turismo e minas.
Na reunião, estiveram ainda o ministro da Presidência, Malai Sane, o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, João Aníbal Pereira, e o Conselheiro de Estado para a área económica. Participaram todos os elementos da comitiva vilaverdense.
EMBAIXADOR FALA EM ALTERNATIVA “A OUTROS MERCADOS LUSÓFONOS”
Após a reunião com os governantes, António Vilela e os quatro representantes dos órgãos sociais da AEVIVER, José Morais, José Manuel Lopes, José Carlos Silva e José Azevedo, foram recebidos na Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau. O embaixador, António Leão Rocha, transmitiu as oportunidades de negócio que existem na Guiné e assegurou que este país pode funcionar como “alternativa a outros mercados lusófonos”.