Cinco dos sete arguidos que esta segunda-feira começaram a ser julgados no Tribunal de Braga por assalto ao Centro de Distribuição dos CTT, em Celeirós, Braga, confessaram o crime, embora nenhum deles tenha assumido a autoria dos disparos de intimidação então dados e mesmo a posse das pistolas. Os outros dois escusaram-se a falar ao coletivo de juízes.
Os arguidos que prestaram declarações justificaram o assalto com contas por pagar, filhos para criar e dependência da droga. Um dos arguidos disse que o montante do ‘saque’ foi dividido de forma igual por todos, com cada um a receber cerca de 4 mil euros.
No final da primeira sessão, o advogado Machado Vilela, que representa três dos arguidos, garantiu que vão devolver, até ao final do julgamento, aos CTT, os 16 mil euros, dos 32 mil, que não foram apreendidos pela GNR, quando foram capturados. Disse, ainda, que estão arrependidos e cientes do acto que praticaram, pelo que vão pedir desculpa aos funcionários dos CTT que vierem testemunhar.
Os sete arguidos, seis dos quais em prisão preventiva, são acusados pelo Ministério Público do crime de roubo agravado aos CCT de Braga.
O jurista tem vindo a contestar a sua prisão preventiva, posto que o MP “não conseguiu provas de que eram uma associação criminosa, nem as suspeitas de que terão sido autores de outros roubos na região”.
FG (CP1200)