Os advogados portuenses Filipe Guimarães e Luísa Paupério, bem como uma advogada estagiária, Joana Semedo, assumiram esta semana a defesa de Pedro Bourbon, que será julgado por alegada autoria moral do rapto mortal que vitimou um empresário de Braga.
A nova equipa da defesa do também advogado e aqui arguido, Pedro Grancho Bourbon, que até à sua detenção era o braço-direito de António Marinho e Pinto, na sua qualidade de vice-presidente e secretário-geral do Partido Democrático Republicano (PDR) ainda liderado pelo eurodeputado e antigo bastonário da Ordem dos Advogados, já apresentou procuração no processo, cujo julgamento começara já na próxima quinta-feira, no Porto.
“Convicção inabalável na inocência do doutor Pedro Bourbon”, que continua em prisão preventiva, na Polícia Judiciária do Porto, foi esta segunda-feira referida ao PressMinho/O Vilaverdense pelo advogado Filipe Guimarães, como razão para ter assumido a sua defesa, a poucos dias daquele que já é considerado por julgamento do ano no Tribunal de São João Novo.
“Estamos em condições de assegurar uma defesa imaculada ao doutor Pedro Bourbon”, salientou o advogado Filipe Guimarães, acrescentando que “contribuirá decisivamente para a descoberta material, sem sonegar qualquer informação, durante este julgamento”.