Na listagem dos monumentos a recuperar pelo governo constam o Castelo de Montalegre, a Sé Catedral de Vila Real e as catedrais de Bragança e Miranda do Douro.
Os projectos de intervenção em catedrais e castelos em Trás-os-Montes, candidatados a fundos comunitários pela Direcção Regional de Cultura do Norte, já foram aprovados. Ao todo são cinco milhões de euros, metade para castelos, metade para catedrais
A candidatura ‘Rota das Catedrais do Norte de Portugal’, com um investimento de 2,5 milhões de euros, a concretizar até final de 2018, visa “promover e consolidar o projecto nacional, iniciado em 2009, através de um acordo de cooperação celebrado entre o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa.
“É um grande projecto de valorização do património eclesiástico e já está com nota de aprovação”, revela à Renascença o director regional de Cultura do Norte, António Ponte, realçando que as intervenções visam “capacitar e qualificar a visita” aos templos religiosos.
Para além da recuperação patrimonial de bens imóveis e móveis das catedrais, o projecto prevê a interpretação dos patrimónios para conferir significado aos lugares e a promoção e divulgação da Rota e de cada um dos seus pólos.
Quatro castelos
Aprovada está também a candidatura ‘Castelos a Norte’, com outros de 2,5 milhões de euros, também a concretizar até final de 2018.
Além do castelo do Montalegre, serão igualmente os castelos de Mogadouro, de Monforte de Rio Livre, no concelho de Chaves, e de Outeiro, no concelho de Bragança.
Trata-se de um projecto de revitalização, que incide, sobretudo, em acções de recuperação, divulgação e promoção turístico-cultural, visando potenciar o usufruto dos monumentos pela população local e pelos turistas, nacionais e estrangeiros.
O director regional de Cultura do Norte sublinha que, além destas candidaturas já aprovadas, há outros projectos que aguardam aprovação no âmbito do novo quadro comunitário de apoio.
“Aguardamos também a aprovação de uma candidatura para os museus, onde teremos intervenções no Museu de Bragança [Abade de Baçal] e no Museu de Miranda do Douro [Terra de Miranda]”, revela António Ponte, especificando que “no Museu do Abade de Baçal, será uma pequena intervenção, já que se trata de uma estrutura renovada e bastante requalificada”.
Em fase de avaliação estão ainda “outras candidaturas de carácter imaterial que prevêem a animação de património”, remata o director regional.
FG (CP 1200) com Renascença
Foto de Ricardo Moura