Com ‘tripulação’ renovada, o Cavalheiro volta a fazer-se ao mar a 8 de Janeiro, pelas 22 horas, no pequeno auditório do Theatro Circo, com a apresentação do seu recente ‘Mar Morto’. O EP ‘Trégua’, que transbordava de placidez, deu agora lugar a um rock directo, pujante e incisivo, executado com um foco e segurança ainda sem precedentes no percurso do músico.
‘Mar Morto’ traz, de acordo com José Pedro Vinagre, “a quinta-essência de Cavalheiro: o assumir do desconforto que é estar vivo e a forma que Tiago Ferreira tem de o traduzir para a sua música – o diálogo sincero, a voz áspera e despida e, sobretudo, a fé inabalável na amargura como arma de sedução”.
Para este novo projecto, Tiago Ferreira reuniu João Coutada (The Partisan Seed, Interm.ission, Ratere), Ricardo Cibrão (Dear Telephone, La La La Ressonance) e João Filipe (BEARS).
Mas o Cavalheiro não vem sozinho e entregou a primeira parte do seu concerto a Máquina del Amor. Braga corre-lhes nas veias ou não fosse a banda composta por Filipe Palas (Smix Smox Smux), José Figueiredo (Smix Smox Smux e peixe : avião), Ronaldo Fonseca (peixe : avião) e Miguel Macieira (Smix Smox Smux).
O álbum de estreia que tem vindo a destacar-se nas listas dos melhores álbuns nacionais de 2015, herdou o nome do projecto e chegou ao público em Novembro passado, reunindo oito faixas que convidam a uma viagem por uma “reminiscência do post-rock”.
“Quatro almas musicais uniram visões e vontades, sedes e prazeres, e decidiram exorcizar memórias e géneros. Ao sabor de melodias ecoantes, promovem uma experiência inclusiva, penetrante, futurística e teletransportante”, assim é a Máquina descrita por Márcio Alfama de Freitas.
Ingressos, a 12 euros (Cartão Quadrilátero: 6 euros).