O CDS-PP de Vila Verde emitiu um comunicado com três pontos em que critica a Associação Empresarial do Vale do Homem (AEVH) e as estruturas locais do PSD e do PS, considerando que “os vilaverdenses têm que ser melhor representados”.
Os centristas demonstram “uma grande preocupação com o que reserva o futuro da Associação Empresarial do Vale do Homem (AEVH)”, que “tem um papel central, e de particular relevo, no empreendedorismo e no meio empresarial do concelho”.
“Têm um trabalho louvável e muito importante, no entanto, vemos o seu presidente, que também é presidente da concelhia do PSD em Vila Verde, servir de carteiro da publicidade do Dr. Vilela, como se estivesse em campanha autárquica do PSD, isto, ao mesmo tempo que é incapaz de dar a cara pelos seus associados e liderar a solução dos inúmeros comerciantes que se queixaram dos montantes cobrados nas suas facturas de água quando, supostamente, teriam um desconto de 50% por parte do município. Penso ser clarificadora esta falta de posição do presidente da AEVH, diria que foi um silêncio constrangedor”, refere a estrutura liderada por Paulo Marques.
E deixa um conjunto de questões: “Não defendeu nem esteve na primeira linha de defesa dos comerciantes, porquê? Não lhes deu apoio publico porquê? Tem medo de chamar à atenção do partido que lidera para um erro que foi lesivo para os seus associados? Está a fazer um favor ao executivo maioritário do seu partido? Aquele que também preside. Não acha que os empresários merecem ser melhor defendidos e representados?”.
PS “CONFINADO”
A Comissão Política do CDS de Vila Verde diz depois que o PSD está “muito mais preocupado no marketing dos seus líderes, no ataque a instituições que não lhe são ‘amigas’, na promoção individual do executivo camarário (e de candidatos) e no lançamento da campanha autárquica do próximo ano», «tudo realizado com o dinheiro dos vilaverdenses”.
Por último, o CDS-PP critica também o papel do PS, “um PS adormecido, confinado”.
“Confinado nos corredores do poder do município, juntamente com o PSD, nada disse aos vilaverdenses neste período negro. Como se a democracia estivesse também ela confinada, nada se sabe do que pensa, do que propõe ou de que ideias tem… É muito pouco para um partido que diz que será poder neste município”, aponta.
E conclui: “Os vilaverdenses têm de ser melhor representados”.