A subida do salário mínimo nacional para os 600 euros deve acontecer já em Janeiro do próximo ano. Convicção deixada por Jerónimo de Sousa e pela CDU, em comício, ontem à noite no Barreiro.
A CDU afasta-se, assim, da posição do Bloco de Esquerda (BE) e do Partido Socialista que pretendem deixar para 2019 a actualização do salário mínimo para 600 euros.
Mais uma reposição de direitos, que Jerónimo de Sousa considera que vai reforçar a própria Segurança Social. “Não nos conformamos com o que PS e BE propõem no sentido de deixar para 2019 o que pode e deve ser feito em Janeiro de 2018: fixar o salário mínimo nacional (SMN) em 600 euros”, assume Jerónimo de Sousa, que considera que a decisão é justa, porque não só valoriza o rendimento dos trabalhadores, tendo impacto na economia do país, como também servirá como reforço da Segurança Social.
“Uma decisão com impacto positivo na economia, na dinamização do mercado interno, no crescimento. Uma decisão que representa um reforço importante da própria Segurança Social. Fixar em Janeiro próximo o SMN em 600 euros significa assegurar mais 150 milhões de euros à Segurança Social que podem ser usadas para mais apoio social”, acrescenta.
No Barreiro, a CDU reforçou ainda a necessidade de aumentar as reformas em, pelo menos, mais dez euros. Mas, também a criação de um programa nacional de combate à precariedade e ao trabalho ilegal, bem como o prolongamento do subsídio de desemprego e o fim do corte de 10% a que está sujeito após os seis meses.
FG (CP 1200) com TSF