“A CGD vive uma situação imperdoável e a responsabilidade é do ministro das Finanças e o primeiro-ministro. Nunca se assistiu a nada assim”, afirmou aos jornalistas no Parlamento o deputado do PSD citado pela Lusa.
O social-democrata Hugo Soares, eleito pelo círculo de Braga, condenou a situação “imperdoável” que se vive na Caixa Geral de Depósitos (CGD), depois de António Domingues ter comunicado não continuar à frente do banco, responsabilizando o primeiro-ministro e o ministro das Finanças.
“A CGD vive uma situação imperdoável e a responsabilidade é do ministro das Finanças e o primeiro-ministro. Nunca se assistiu a nada assim”, afirmou aos jornalistas o deputado social-democrata, antes do início dos trabalhos desta terça-feirada comissão parlamentar de inquérito à gestão do banco estatal.
“O PSD lamenta veementemente a situação a que a CGD chegou, estando a ser gerida por SMS e ‘email’”, acusou, considerando que o banco público “devia estar hoje ao serviço da economia”.
De resto, o deputado do PSD também lamentou que no reinício dos trabalhos desta comissão de inquérito não sejam ouvidos o ministro das Finanças e António Domingues, tal como o seu partido pretendia.
FG (CP 1200) com Jornal Económico