A China executou, esta sexta-feira, um homem por este ter conduzido, em 2021, deliberadamente um carro contra um grupo de pessoas, tendo cinco delas morrido.
A imprensa internacional dá conta que Liu Dong, que tinha sido condenado a pena de morte pelo Tribunal Popular Intermédio da cidade de Dalian, no nordeste da China, atropelou várias pessoas na rua Wuhui, na passadeira, devido a um falhanço empresarial.
Morreram, no local, quatro pessoas, tendo a quinta vítima mortal morrido no hospital.
Oito pessoas ficaram ainda feridas e o homem acabou por fugir do local.
NOVE ANOS DE PRISÃO
Outro tribunal chinês condenou um homem a nove anos de prisão, também esta sexta-feira, por manter a sua mulher acorrentada pelo pescoço, num caso que gerou indignação em todo o país.
As imagens dessa mãe de oito filhos acorrentada numa quinta na província de Jiangsu chocaram a opinião pública na China, quando foram divulgadas em Janeiro de 2022.
O seu marido foi preso, em conjunto com várias outras pessoas acusadas de tráfico humano.
Dong Zhimin foi condenado a seis anos e seis meses de prisão por “maus-tratos”, anunciou esta quinta-feira o tribunal popular intermediário em Xuzhou, uma cidade a cerca de 100 quilómetros de Xangai. O réu também recebeu três anos adicionais por “sequestro”.
As outras três pessoas julgadas neste mesmo caso receberam sentenças de oito a 11 anos de prisão.
Segundo as autoridades, a mulher foi sequestrada no seu vilarejo na região de Yunnan, a cerca de 2.000 quilómetros do local onde foi encontrada, e vendida várias vezes.
As autoridades inicialmente negaram que o caso estivesse ligado ao tráfico de pessoas, fenómeno relativamente comum no interior da China, onde há poucas mulheres para casar.
A política do filho único imposta na China por quase quatro décadas, até 2016, fez o número de mulheres decair, porque as famílias preferiam um menino. Este desequilíbrio deu origem a um número significativo de sequestros de mulheres jovens, forçadas a casarem-se em áreas onde há muito mais homens.
Com IN e MadreMedia