O ‘Cidadania Contra a Indiferença’ vai privilegiar o contacto na rua e os locais de grande concentração para sensibilizar ao voto nas Eleições Europeias de 9 de Junho, informa o Movimento em comunicado.
“Num momento em que a Democracia europeia se debate com um dos mais ferozes ataques, não votar pode significar um retrocesso nos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos europeus e por conseguinte, dos cidadãos portugueses”, alerta o comunicado assinado pelo coordenador do Movimento Paulo Sousa.
O ‘Cidadania Contra a Indiferença’, espera, “à semelhança do que aconteceu nos últimos actos eleitorais”, que os portugueses e em participar os minhotos, ocorram em maior número, reduzindo a taxa de abstenção”.
Paulo Sousa refere que, ao contrário do que se tem passado com os escrutínios para as Eleições Autárquicas e Legislativas – onde se registou “uma afluência às urnas assinalável” – , Portugal continua a registar “um valor acima dos 60 por cento de abstenção nas eleições para o Parlamento Europeu”.
“Só uma forte participação de todos, poderá impedir que o Parlamento europeu seja tomado por radicais, populistas, iliberais e defensores de regimes autocráticos, que podem assumir uma posição relevante no hemiciclo em Bruxelas”, frisa o Movimento, criado há quatro anos, em Braga.
É com esse objectivo que apela a todos os que aderiram ao Manifesto em 2021 e aos que posteriormente aderiram à “candidatura colectiva contra a Indiferença” que façam “um esforço para convencer os mais cépticos e os que duvidam da importância deste acto eleitoral para não baixarem os braços num momento difícil para a Democracia europeia”.
Um outro apelo é endereçado aos candidatos: “foquem a sua campanha nos temas europeus, evitando desvirtuar estas eleições que carecem de um debate cada vez mais assertivo e objectivo; a necessidade de esclarecer, informar e tornar claras as opções políticas de cada candidatura é uma exigência e uma obrigação dos partidos e dos(as) respectivos candidatos(as)”.
Fernando Gualtieri (CP 7889)