A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho considera “urgente” garantir a estabilidade na Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), cuja administração foi demitida pelo Governo. “Lideranças sólidas e consistentes são fundamentais para assegurar a con6nuidade e a qualidade dos serviços de saúde prestados à população, especialmente em contextos tão sensíveis como o da saúde pública.”
Em comunicado desta quinta-feira, a CIM Alto Mino, referindo a notícias dando conta da demissão da administração pelo Ministério da Saúde, manifesta preocupação com a gestão da ULSAM, face à continuidade e a qualidade dos serviços de saúde, essenciais ao bem-estar da população. “A gestão de unidades de saúde requer planeamento estratégico, experiência consolidada e um compromisso permanente com a melhoria da saúde pública”, frisa.
“A este respeito é importante assinalar o papel relevante que a CIM do Alto Minho assumiu na implementação de projectos estruturantes de longo prazo que contribuem para a qualificação dos serviços de saúde, nomeadamente através de um conjunto de intervenções de modernização das instalações dos centros de saúde do Alto Minho que representam, no seu conjunto, um investimento superior a 15 milhões de euros que os dez municípios estão a executar com o apoio do PRR”, lembra o organismo alto-minhoto.
Enquanto parceiros estratégicos dos serviços públicos de saúde, a CIM Alto Minho e os municípios que a integram, “defendem que as administrações da ULSAM devem dispor de condições adequadas para implementar as suas estratégias e cumprir os respectivos mandatos. Só assim será possível assegurar a continuidade das acções necessárias para a evolução e melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados”.
A CIM Alto Minho termina apelando a “um modelo de gestão pública que valorize a estabilidade nas administrações hospitalares, contribuindo, assim, para uma saúde pública mais eficiente, acessível e de qualidade para todos os cidadãos do Alto Minho”.
Fernando Gualtieri (CP7889)