A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) deliberou, em sessão ordinária realizada esta terça-feira em Ponte de Lima, encetar esforços junto de António Costa, no sentido serem reavaliadas as medidas e os protocolos necessários para a retoma progressiva das actividades do sector dos espectáculos em festas populares e romarias.
A deliberação surge depois da CIM Alto Minho ter recebido na sessão os responsáveis da associação Afirmar, uma associação reguladora dos agentes económicos que exercem funções no mercado das festas populares e outros eventos de animação e entretenimento, que, em representação de mais de 500 profissionais deste sector.
Os representantes desta associação destacam as “sérias dificuldades de sobrevivência” dos empresários que actuam sobretudo no sector das festas e romarias devido aos condicionamentos impostos para limitar a propagação da covid-19,
Trata-se de um sector que, segundo a Afirmar, “dá trabalho a milhares de pessoas” e que “está em risco de desaparecer”. Salientam ainda a “importância económica” deste sector de actividade, que “representa cerca de 70% de todos os espectáculos realizados ao ar livre de norte a sul de Portugal, com enorme expressão no interior mais profundo”.
“Sensibilizado com todas estas preocupações e considerando a relevância deste sector no desenvolvimento e crescimento da economia local, na preservação e valorização do património cultural imaterial do Alto Minho e na promoção cultural e turística deste território, o Conselho Intermunicipal da CIM Alto Minho deliberou encetar esforços junto do primeiro-ministro e dos ministérios da Saúde e da Cultura, no sentido de serem reavaliadas as medidas e os protocolos necessários para a retoma progressiva das atividades neste sector, em particular ao nível das romarias e festas populares”, afirma em comunicado aquela comunidade intermunicipal .