A Comissão de Homenagem aos Democratas de Braga lamentou esta sexta-feira o desaparecimento de Arlindo Fagundes, destacando, “além das suas qualidades humanas e artísticas”, o “Democrata” que ao longo da sua vida esteve “na linha da frente dos que se opuseram ao Estado Novo”.
Em comunicado, assinado por Paulo Sousa, a comissão sublinha a sua “postura de frontalidade e de homem de convicções profundas, levaram-no ao exílio em 1967, ficando a viver em França, tal como muitos portugueses que fugiram à perseguição do Estado Novo”.
Regressado a Portugal em 1975, Arlindo Fagundes aderiu ao PCP, tendo sido candidato pela CDU às eleições autárquicas, no concelho de Vila Verde.
A Comissão lamenta o seu desaparecimento e “honra a sua memória, convidando todos a estarem presentes nas cerimónias” que decorrem sábado, no Tanatório de Braga onde pelas 09h00 horas decorre o velório, estando prevista a cremação às 16h00 horas.
Fernando Gualtieri (CP7889)