Os chefes de Estado e de Governo dos 27 endossaram esta quinta-feira o acordo de saída revisto do Reino Unido da União Europeia (UE), anunciou o presidente do Conselho Europeu.
O Conselho Europeu endossou este acordo […] Nessa premissa, o Conselho Europeu convida a Comissão, o Parlamento Europeu, e o Conselho a empreenderem os passos necessários para assegurar que o acordo entra em vigor a 1 de Novembro de 2019”, declarou Donald Tusk, em conferência de imprensa, durante a cimeira europeia a decorrer em Bruxelas.
Jean-Claude Juncker afirmou que o acordo protege o direito dos cidadãos, afirmando que a União Europeia tem como missão colocar os interesses das populações à frente. Juncker considerou esta quinta-feira, numa conferência de imprensa, que o acordo não seria possível sem o apoio do chefe de estado irlandês.
Embora esteja insatisfeito com o avanço do Brexit, Juncker mostrou-se feliz por um acordo ter sido aprovado, afirmando que a declaração política proporciona um acordo de livre comércio.
O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, anunciou que a transição vai demorar, “pelo menos”, até ao fim de 2020, no entanto este prazo pode ser estendido. Varadkar afirmou que os objectivos da Irlanda e da União Europeia foram concretizados e que os direitos dos cidadãos foram protegidos. Varadkar disse também que a fronteira entre a Irlanda e o Reino Unido não vai ser rígida e que espera que o parlamento britânico aprove o acordo.
Michel Barnier, o negociador principal do Brexit, disse que, após o Reino Unido sair da União Europeia, terá de começar uma nova parceria. Mostrando admiração pelos contributos do Reino Unido para a União Europeia, Barnier admitiu que tem uma tendência gaulista e que se lembra do que o Reino Unido fez pela Europa na “hora mais negra”.
Fonte: TVI24