A directora-geral da Saúde frisou que ao distanciamento “mínimo de um metro” entre alunos, nas salas de aulas no arranque do novo ano lectivo, somar-se-ão “outros métodos barreira” como forma de prevenção de infecções pelo novo coronavírus.
“O que estamos a fazer, e também de acordo com orientações internacionais, é conjugar uma série de regras que levem à maximização de distanciamento social e da protecção entre os alunos, docentes e comunidade escolar. Um metro é a distância mínima e somam-se outros métodos barreira como as máscaras, a disposição das carteiras nas salas”, referiu Graça Freitas.
A directora-geral respondia aos jornalistas na sessão de ponto de situação agora trissemanal sobre a pandemia em Portugal, tendo sido confrontada com preocupações e dúvidas de entidades ligadas ao sector da educação que questionavam a informação recente dada pelo Ministério da Educação de que o número de alunos por turma não será reduzido no novo ano lectivo.
“É do cumprimento dessas regras e do comportamento das pessoas nas salas de aula que resulta o máximo de segurança nas salas de aula e no próximo ano lectivo”, resumiu Graça Freitas.
Também sobre esta questão e na mesma conferência de imprensa, a ministra da Saúde, Marta Temido, apontou, sobre a distância a cumprir entre alunos, que “as orientações conjuntas e os manuais que foram produzidos” referem a expressão ‘de preferência’.
“Ou seja, há a percepção de que há esse distanciamento físico o mais vasto possível, mas que em circunstâncias em que esse distanciamento físico não seja possível e seja compatível com a utilização de outros métodos barreira, isso poderá ser equacionado”, disse Marta Temido.
A 24 de Junho a Assembleia da República rejeitou o projecto de lei dos bloquistas para reduzir o número de alunos por turma devido à pandemia de covid-19, tendo votado a favor apenas BE, PCP, PAN e PEV.
No dia 3 de Julho, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, anunciou, em conferência de imprensa, algumas das medidas excepcionais, devido à pandemia de covid-19, que vão estar em vigor no próximo ano lectivo, nomeadamente que os alunos vão ter mais dias de aulas e menos dias de férias e confirmou que o regresso às escolas será presencial.
Redacção com TVI 24